Além de diversos trabalhos nas áreas da política, economia e saúde, o vereador Edinardo Esquetini também está atento às questões da educação. Depois de apresentar proposituras que pediram melhores salários e condições de trabalho aos professores, Esquetini teve aprovado o projeto de lei nº 35/2010 que versa sobre a regulamentação do tratamento dado pelas escolas aos casos de violência física e moral, o ‘bullying’.
O trabalho de Esquetini vem ao encontro das necessidades da educação e legitima o que já vem sendo aplicado pela escola para o combate à violência, como explica Maria Paula Machado Cavichioli, professora e coordenadora pedagógica da Escola Estadual 'José Inocêncio da Costa'. “Tentamos cortar o mal pela raiz. Nossos professores são treinados para identificar e tratar o ‘bullying’ em sala de aula e temos feito até simulacros com autoridades jurídicas para explicar aos alunos e trabalhar de forma interdisciplinar o assunto, durante todo o ano. O ‘bullying’ não é só a violência moral ou física escrachada, aquela provocação de momento, mas é também aquela provocaçãozinha do dia a dia, constante, como aquele apelido que vai transtornando a vítima aos poucos e pode resultar em sérios problemas psicológicos”, detalha a coordenadora, que também alerta para o problema no âmbito da internet. “Também é preciso ficar atento ao ‘bullying’ virtual, que acontece na internet. Talvez por acreditarem em certa impunidade dentro dos meios tecnológicos, alguns alunos estão agredindo moralmente professores e outros colegas. Mas sabemos que a prevenção é o melhor caminho para evitar problemas maiores”, acrescenta. Além desta propositura, outro projeto de nº51/2010 proibiu a comercialização e o uso das pulseiras coloridas chamadas de ‘pulseiras do sexo’.
“Temos que tomar o máximo cuidado possível para que nossos alunos não entrem nesse modismo. Temos que tomar providências e, como legisladores, estar atentos às mudanças da atualidade. Muito mais do que punir, estou querendo usar a mídia nesse momento como órgão de um trabalho de utilidade pública. É um assunto que merece atenção, até porque, muitas vezes, uma mãe vê a filha usando aquilo e não sabe o que significa”, explica o vereador.
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